sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Analfabetismo no Brasil: Quando teremos a taxa ZERO???


Olá, estou mais uma vez aqui para socializar conhecimento...


Vamos saber mais sobre o analfabetismo no Brasil ???!!!!!

Dados da última pesquisa realizada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007 , foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que, nos últimos 14 anos, a taxa de analfabetismo no Brasil foi reduzida em 7,2% , com redução média de cerca de 0,5 ponto percentual ao ano.


Saiba mais...


Segundo o Ipea: 14 milhões de jovens no Brasil são considerados pobres.Entretanto, de acordo com o diretor do Instituto, Jorge Abrahão, esta redução ainda é baixa em relação aos países desenvolvidos que, na sua maioria, já erradicaram o analfabetismo.
É importante que haja redução, mas o índice ainda é muito pequeno. Ele demonstra o fracasso educacional do passado. Temos que ficar atentos para que o sistema educacional de hoje não gere conflitos. Não basta corrigir só o passado, acrescentou o diretor.
A pesquisa demonstra ainda que, coube à região Nordeste a maior redução (0,8%) da taxa de analfabetismo. No entanto esta região ainda apresenta um índice que é o dobro da média brasileira, situando-se em 20%, e bastante acima das taxas no Sul-Sudeste, que não ultrapassam os 6%.
Para a localização, observa-se que no meio rural 23,3% de sua população é analfabeto. Já na área urbana/metropolitana este índice é de 4,4%, que se mantém estável desde 2006.
Os dados revelam também números bastante expressivos quando se leva em consideração os quesitos localização e raça/cor. A concentração de analfabetos na população negra (14,1%) é mais que o dobro da concentração na população branca (6,1%).
No Brasil como um todo, cerca de 90% dos analfabetos estão na faixa etária de 25 anos ou mais, sendo que a maior concentração, em números absolutos e relativos, recai sobre os idosos. Segundo a pesquisa, em 2007, a taxa de analfabetismo na faixa etária de 15 a 17 anos era de 1,7%, entre os jovens de 18 a 24 anos (2,4%), e entre o grupo de 25 a 29 anos de 4,4%. Já entre as pessoas com mais de 40 anos, este índice era de 17,2%. EscolarizaçãoOutro indicador educacional que revela avanços em relação a 2006 é a taxa de escolarização, por faixa etárias. As crianças de 0 a 3 anos foram as que tiveram maior índice absoluto, 1,7%. Para as crianças de 4 a 6 anos, continua a ampliação da escolarização (1,6%) em relação a 2006. Na população de 7 a 14, houve um decréscimo de 0,1%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, também houve a mesma redução.De acordo com a pesquisa, a taxa de escolarização pode refletir aspectos positivos e negativos. Até a idade de 14 anos, quanto maior for o índice, melhor é. Mas, a partir daí, uma taxa elevada pode encobrir altos índices de distorção idade-série.
Fonte: Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/003/00301009.jsp?ttCD_CHAVE=6566> Acesso em 09.10.09.

TV Globo: Estudo revela que analfabetismo no Brasil ainda é grande(07/10/2009 - 10:26)
Jornal Nacional

APRESENTADOR WILLIAM BONNER: Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) concluiu que o nível de escolaridade dos brasileiros está subindo em um ritmo menor do que deveria.
APRESENTADORA FÁTIMA BERNARDES: E o analfabetismo ainda é um problema grande.
REPÓRTER: Dona Georgete chega com os netos à escola,a mesma onde ela também estuda desde o ano passado, quando entrou pela primeira vez em uma sala de aula.
DONA DE CASA/ GEORGETE DOS SANTOS: Foo muito bom para mim, porque eu ficava constrangida, queria ler uma coisa, não conseguia.
REPÓRTER: Hoje há 14 milhões de brasileiros com mais de 15 anos que não sabem ler nem escrever. Segundo os pesquisadores, o número de pessoas analfabetas vem caindo, mas muito lentamente. Se o ritmo dos últimos anos for mantido, o país vai precisar de mais duas décadas para acabar com o problema, que é maior entre os que têm mais de 40 anos (16,9%) e entre negros (13,6%) do que entre brancos (6,2%). Na comparação da região Nordeste com a Sudeste também há diferenças. DIRETOR DE ESTUDOS SOCIAIS DO Ipea/ JORGE ABRAHÃO: O número mostra que a ação de combate ao analfabetismo das políticas públicas deixa a desejar , uma vez que a queda do analfabetismo não está ocorrendo de uma forma mais veloz.REPÓRTER: Mas houve avanços. O estudo aponta que o acesso à escola melhorou, embora ainda seja alto o número de alunos que não concluem o ensino fundamental.Segundo os pesquisadores, é preciso aumentar a média do tempo de estudo dos brasileiros, que hoje é de pouco mais de sete anos. O número vem crescendo, mas ainda é insuficiente para concluir o ensino fundamental. E quando comparamos a média entre os mais ricos e os mais pobres percebemos como há desafios a vencer. Dona Eufrásia Augusta de Assis faz em casa os exercícios da escola que ela passou a frequentar. Ainda tem dificuldades para ler, mas já reconhece que tem pela frente um mundo novo.
APOSENTADA/ AUFRÁSIA AUGUSTA DE ASSIS: Eu antigamente não era um terço do que sou agora.
Acesse o vídeo
Fonte: Disponível em:
<http://www.ipea.gov.br/003/00301009.jsp?ttCD_CHAVE=12464.Acesso em 09.out.09.

2 comentários:

  1. Professora, pra ser sincera não li o texto todo.
    Mas eu penso que mesmo tendo reduzido um pouco, o índice de analfabetos neste país ainda é assustador.
    Precisamos de mais consciência critica, para buscar do governo pelo menos uma posição digna em relação a educação do Brasil.

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  2. Olá Verônica,
    Eu a convido a ler o texto, embora você tenha percebido pelos índices de analfabetismo que o desafio continua sendo enorme.
    O avanço de combate ao anlfabetismo foi de 0,6 e no Nordeste 0,8 se continuarmos nesse ritmo, precisaremos de mais 20 anos para chegar a TAXA zero... PODE???!!!!
    Ah, aviso que estarei realizando dia 27.10.09 uma videoconferência no IAT sobre a leitura, o livro e biblioteca...
    Está convidada a or. Será às 14h.
    Abraços,
    Ana

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